quinta-feira, 20 de março de 2008
Pirataria? Sim, obrigado.
Sejamos francos a internet é uma imensa mediateca virtual onde quase tudo está disponível e melhor que tudo à borla. Música, filmes, software, até livros técnicos, tudo isto ao alcançe de um click e ao preço fantástico de zero, zero euros.
Depois dos Radiohead, aquela banda que todos nós adoramos, ter lançado o seu último álbum, In Rainbows, de forma quase que gratuita (paga aquilo que quiseres pagar), a discussão sobre novas formas de distribuição da música tem estado ao rubro, com defensores e detratores desta nova revolução a esgrimirem os seus argumentos. Eu com toda a franqueza, apesar de ainda comprar música em suporte físico (mais vinis e só de vez em quando), sou pró-pirataria e "saco" compulsivamente. O meu gosto eclético e prazer de ouvir música nova não se coaduna com os euros que tenho para gastar, além de que a maioria desses álbuns, EPs, singles, nem sequer estão disponíveis em Portugal, exceptuando algumas lojas com gosto (A Fnac é uma miséria em música). E o exemplo dos Radiohead e outros que se lhe seguiram mostra que o gratuito pode ser rentável e deixa a indústria e as grandes editoras que ao longo de anos e anos controlaram o preço da música, além de manipularem gostos e de consistentemente nos tentarem impingir música digamos que meia merdosa, à nora. Para estarem mais a par com esta revolução digital sugiro que visitem este excelente site português dedicado à causa.
Falando agora de filmes, circula por aí um excelente documentário chamado Good Copy Bad Copy, que aborda estes assuntos de uma forma curiosa expondo a globalidade da revolução digital, indo desde o fenómeno dos mash-ups ao techno brega brasileiro, à indústria do cinema nigeriano e a batalha legal na Suécia contra o site The Pirate Bay. O filme pode ser visto directamente no site oficial ou descarregado no site de torrents Pirate Bay (a uma velocidade incrível acrescente-se).
Outro fenómeno muito interessante e a desenvolver-se com grande dinâmica são as netlabels, editoras exclusivamente digitais, a maioria delas disponibilizando música gratuita, socorrendo de donativos para apoiar os artistas e elas próprias e, que já conseguem editar música com muita qualidade. A área da electrónica é a que dispõe de maior variedade, também é a minha onda e é a que tenho prestado mais atenção, destacando eu a tuga Test Tube, a archipel de Jesse Somfay (excelente Ep do luso-finlândes Zentex) e provavelmente a mais falada Thinner. Fica aqui também um directório de netlabels para quem quiser explorar.
Agora a parte pirataria descarada com uns quantos links de sítios onde se pode encontrar música via sites de alojamento temporário tipo rapidshare ou megaupload (muito rápidos portanto). Já não se pedem discos emprestados, pede-se o nome e depois saca-se.
Shareminer (motor de busca tipo google só para música)
AvaxHome (gigante base de dados com todo o tipo de stuff, filmes, música, séries, livros)
Bolachas Grátis (blog tuga de música)
Basic_Sounds (electrónica)
Mais um de electrónica.
De resto pesquisem, partilhem e desfrutem desta revolução digital. Ah e de vez em quando apoiem os artistas, saiam de casa e vão a concertos.
Já agora, boa ideia zé e seria engraçado se todos os intervenientes aderissem e postassem aqui o seu top10. Se não for de música pode ser de qualquer outra coisa, filmes, jogos, clubes de futebol, encontros sexuais, partes do corpo...
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