"Entra de rompante e espera por ser chamado. Chamado a fazer o quê? Traduzir textos? Apanhar pielas? Acreditar em almas e demónios? Pisa a estrada de uma vez e reflecte sobre as opções que dispõe. Bem, esta é melhor que aquela porque é parte do que sou, aquela leva-me a fazer aquilo que julgo ter sentido falta, mas a outra… a outra não tem nada a ver com estas duas. Terei ficado para trás à procura de periscas? Talvez seja melhor pensar no errático discernimento da razão e optar por fazer o contrário. A questão é saber quando é que ele está certo ou não. Pensando bem, o termo errático deixa-nos esperança quanto à validade da premissa, em comparação com o erro que é inexoravelmente implacável e não dá sequer espaço a circunlóquios cognitivos. Parece-me no entanto desnecessário este acervo de meditações, uma vez que a essência do erro já o deixa à parte de qualquer leque de opções dúbias que tenha à escolha, a menos que este seja desconhecido e pratique a razão da razão desconexa. Em termos práticos tudo se resolve com putas e vinho verde, mas não me desagrada a ideia de poder tomar decisões sem ambos.”
domingo, 2 de março de 2008
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