Este é o nome do livro da autoria do jornalista Georges Alexandre que foi lançado esta quinta-feira em França e que reúne as melhores frases do seleccionador francês Raymond Domenech, ao longo de 40 anos de carreira. Uma espécie de estupidário desta enjoativa figura do futebol mundial, com toda a certeza a mais odiada em França. Como cada vez que abre a boca piora a fama que tem, não faltam na obra pérolas de humor pretensioso desta arrogante criatura. Perdeu a final do Mundial de 2006 contra Itália, nos Europeus de 2004 e 2008 roçou a humilhação e na presente qualificação para o Mundial de 2010, estreou-se logo com uma derrota por 3-1 frente à Áustria, num grupo que José Couceiro lidera como treinador da Lituânia. Algumas frases bonitas: "Ás vezes olho-me ao espelho e digo que se estivesse à minha frente odiar-me-ia a mim próprio". "Estou em permanente contradição comigo mesmo". "Estou satisfeito com uma coisa: que as leis de excepção e da guilhotina não existam mais. Caso contrário, vejo aqui alguns que teriam um perverso prazer de me enviar para lá. Mas enfim, não matei ninguém. Talvez tivesse sido melhor se tivesse matado... por força das circunstâncias". "Falhei na comunicação. A minha maneira de trabalhar e o meu ar irónico podem dar a sensação que me importo com as pessoas: é falso."Eu não faço erros, faço escolhas". "Hoje compreendi uma coisa: ninguém me compreende". "Não tenho qualquer relação de força com escravos. Ele é um escravo. Eu sou um esclavagista. Eu chicoteio-o e ele faz", esta última como resposta a Mourinho, quando disse que Makelele era um escravo ao serviço da selecção francesa. O livro sai numa altura em que a selecção se desloca até à Roménia, onde tem um jogo importante para qualificação que muitos esperam que seja o último do presente seleccionador.
sábado, 11 de outubro de 2008
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