“Reservados desconsolados, impávidos calados, revoltados desregulados, assentos públicos voláteis de lábios colados: - É tempo de fazer as malas! Migrar para bem longe, fugir do imediato, chacinar o ontem disfarçado de hoje, queimar o preto e o branco que sobram e fazer das cinzas pó de terra! Para o ano há mais… diferente. Melhor? Pior? Diferente! A luz apagou-se e tudo ficou claro: o sentido da vida é fazer parte dela. Ser a margem, o limite, a observação empírica ou o voyeur inveterado, ser submerso, árido e ultrapassado? A droga mais pura da vida pesa tanto que afunda e não me refiro à vulva nem à bunda. Das palavras aos actos perde-se o movimento, que ou sofre de estática, ou é subordinado do famoso decápode de retrocesso obrigatório. Tergiversar, segundo “Dobel”, só nos ajuda a escavar ainda mais o túnel que nos propusemos a tapar. Amanhã, para o ano, na próxima semana ou lá para o próximo mês, vai ter fim essa raridade aeriforme sem contrato assinado, mas de couro reservado, denominada de amparo. Burp.”
sexta-feira, 11 de abril de 2008
Inertes Reservados até ao Fim do Ano
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