quarta-feira, 28 de maio de 2008

O poder do desenho

Vejam estes dois exemplos daquilo que uma caneta ou um pincel coseguem fazer quando a imaginação e a paciência estão em alto nível.



Este é um vídeo do duo electrónico Minilogue e foi feito por este senhor.

O segundo é uma maravilha da arte urbana, simplesmente genial.



Descubram mais sobre o projecto e a pessoa em http://www.blublu.org/.

Bom resto de semana e por favor não vão a esse festival de marcas e centro comercial com banda sonora chamado Rock ao Rio.

A Janela de Lilia

"Voltei a sonhar que estava acordado, sem redes, sem grades. Estava enjoado e agoniado, mas sem redes e sem grades. Liberta a mente, liberta o espírito, liberta o Mandela, diziam nas ruas. Tinha exagerado no ketchup e a Lilia ria-se de mim. A Lilia ria-se de quase tudo, tinha um sorriso de sonho, mas eu gostava mesmo, era quando se ria de mim. Imagino o quarto em que vivi 12 anos, como a personagem dum livro que li. De cada vez aparece um pormenor novo, talvez seja absurdo, mas ajuda a passar o tempo. Gosto de a imaginar à janela, como no dia em que soube que era minha. Um vestido de alças, simples, como ela, com um guarda-chuva na mão, negro, como eu. Já não sonho com luxos, já não tenho ambições desmedidas. O buraco enegrece a alma e faz da vida, um ritual da morte. Já não quero sobreviver, já não sei como o fazer. Dizem que o tempo sara as feridas, no meu caso vai rasgando-as cada vez mais e nem o cura conhece a cura. Hora de esfregar o chão. Círculos concêntricos sobre vértices e arestas de polígonos regulares. Assim dizia o Biel, nunca entendi bem o significado, tirando a parte do regular. A Lilia estudava para ser professora e um dia explicou-me o que queria dizer. Falou-me sobre a formação das palavras e sobre as suas origens. Nem sempre tomava atenção enquanto olhava o seu rosto de anjo, mas passei a distinguir o conjuntivo do reflexo. Aproxima-se a noite e depois chega o dia. Pareço música num disco riscado que não dá para deitar fora. Vou voltar a recordar o meu quarto e tentar acordar de novo no Cabo. Prefiro o enjoo do ketchup à maresia fétida de clausura séptica. Parti de encontro a uma Lua sem luar e encontrei Lilia, sem voz e sem ar. Corri a pegá-la, tratei de salvá-la e supliquei ao embalá-la: fica!"

terça-feira, 27 de maio de 2008

Sidney Pollack

1 de Julho de 1934 - 26 de Maio de 2008

Realizador, produtor e também actor faleceu ontem com 73 anos, vitima de cancro. Teve os seus maiores êxitos nas décadas de 70 e 80 altura em que trabalhou com as grandes estrelas da altura como Jane Fonda, Al Pacino, Robert Mitchum, Dustin Hoffman, Meryl Streep, Harrison Ford e principalmente Robert Redford, entre outros. O ponto alto da sua carreira terá sido a entrega dos óscares para melhor filme e melhor realizador em 1986 por "Out of Africa". Entre os seus filmes mais populares encontram-se ainda "Tootsie", "Three Days of the Condor", "They Shoot Horses, Don't They?", "The Swimmer", "Jeremiah Johnson" ou "The Firm". Quem quiser saber mais, veja aqui o artigo do New York Times. RIP

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Hard Club de Regresso




Até que enfim uma boa notícia para a cidade do Porto. O Hard Club está de regresso e vai ocupar o espaço do Mercado Ferreira Borges. Leiam a notícia e mais pormenores aqui.

Cannes 2008


Já começou e acabou, e pelo meio foi oferecida a palma d'ouro, neste caso, o prémio carreira, a Manoel de Oliveira que faz em Dezembro 100 anos! Aqui têm os prémios mais importantes:

Palme d'Or

ENTRE LES MURS de / by Laurent Cantet

Grand Prix

GOMORRA de / by Matteo Garrone

Prize of the 61st Festival de Cannes ex-aequo
Catherine Deneuve dans / for UN CONTE DE NOËL de / by Arnaud DESPLECHIN
Clint Eastwood pour / for L’ÉCHANGE (The Exchange)

Award for the Best Director

ÜÇ MAYMUN (Three Monkeys / Les Trois Singes) de / by Nuri Bilge Ceylan

Jury Prize
IL DIVO de / by Paolo Sorrentino

Prix d'interprétation masculine

Benicio Del Toro dans / for CHE de / by Steven SODERBERGH

Best Performance for an Actress
Sandra Corveloni dans / for LINHA DE PASSE de / by Walter SALLES, Daniela THOMAS

Award for the Best Screenplay
LE SILENCE DE LORNA de / by Jean-Pierre et Luc DARDENNE

Para mais informações: Festival de Cannes 2008

Alguns dos filmes exibidos em competição, ou fora dela, não têm ainda trailer, mas há outros que já têm imagens. Um dos filmes mais esperados era a estreia de Charlie Kaufman (argumentista de Being John Malkovich, Adaptation e Eternal Sunshine of the Spotless Mind) como realizador, com Synecdoche, New York. Ao que parece não ganhou nada... mas já há uns pequenos clips para aguçar o apetite.




O novo de Clint Eastwood, Changeling, também lá esteve e parece ser um bom filme para tirar as dúvidas sobre as "outras" qualidades de Angelina Jolie como actriz.


Mais... o novo do Woody também foi exibido, mas fora da competição. Penelope Cruz, Scarlett Johanssen, Javier Bardem, triângulo amoroso, só pode. Ao que parece nem elas vão resistir aos encantos uma da outra em Vicky Cristina Barcelona.


Dos prémios principais têm aqui o trailer de Gomorra, de Matteo Garrone, um drama sobre o mundo do crime na Itália actual. O filme é baseado num livro de Roberto Saviano, que foi mesmo obrigado a esconder-se por causa das ameaças da máfia.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

As Grandes Questões da Selecção Nacional


Olá! Eu sou o colaborador deste blog que menos percebe sobre futebol daí que o que vou escrever a seguir deva ser fortemente criticado por todos os scolariofilos que lêem o nosso blog, mas vamos lá então:
Eu já tenho uma opinião antiga sobre a selecção nacional que se resume a isto: o Scolari não é o seleccionador que pegou numa equipa que nunca ganhou nada e a levou à final do campeonato europeu, ele é sim o seleccionador que pegou no "esqueleto" da equipa campeã da europa nesse ano, o reforçou com nomes como Figo e Cristiano Ronaldo e mesmo assim perdeu com a Grécia duas vezes seguidas.
Não que eu ligue muito ao futebol e à selecção mas agora que volta o sindroma da histeria da selecção das quinas não consigo evitar questionar-me sobre algumas coisas que sinceramente não compreendo, se calhar é por não saber muito de futebol mas aqui vos deixo as minhas "Grandes Questões Sobre a Nossa Selecção para o Euro2008":

1 - O Ricardo vai continuar a ser guarda-redes titular apesar de ficar no banco na equipe dele? E já agora o Rui Patricio é melhor que o Eduardo?

2 - O Maniche não foi seleccionado mas o irmão dele que joga no Boavista foi, será que alguém confundiu os nomes? Ainda bem que não convidaram o Geraldo e deixaram o Bruno Alves de fora (às vezes a minha cultura futbolistica surpreende-me a mim mesmo!)

3 - Com tanto centro de estágico todo XPTO foram fazer o quê para Viseu?... Espera... era de borla!

4 - O Petit vai fazer o quê à selecção? É importante para a dinâmica de grupo?

5- Quem vai jogar a defesa esquerdo? O Prof. Jesualdo andou a encaixar lá o João Paulo, que por acaso não encaixou bem na posição (ficou com a barriga de fora!), agora parece que será a vez de Paulo Ferreira ir parár à ala esquerda... Paulo Sousa e Paulo Futre também jogavam adaptados nessa posição ou é só coincidência?

40 Horas Non-Stop

Serralves vai estar mais uma vez em festa com as 40 horas non-stop. Dia 7 e 8 de Junho com entrada gratuita e mais de 80 eventos a decorrer em simultâneo, desde música, dança, cinema, ópera, fotografia, vídeo até às grandes exposições. Já vai para a quarta edição e tem levado à fundação cada vez mais gente. Vale mesmo a pena passar por lá, principalmente quem não conhece, para apreciar aquele parque fantástico, ver um jazzinho na relva, passar pelo museu, ir ao auditório, dar um salto à biblioteca, estar com os amigos e beber umas birras pelo meio. Não há melhor programa de fim de semana com Portugal a estrear-se no Euro 2008 pelo meio. Sigam o meu conselho e passem por lá. Para mais informações vão a http://serralvesemfesta.com. Para sacarem a tabela de actividades http://serralvesemfesta.com/fotos/gca/tabelaactividades_1180622859.pdf

À noite, festa no prado, claro está!

terça-feira, 20 de maio de 2008

Thomas Gravesen

Muitos já conhecem, mas lembrei-me de rever isto e voltei-me a rir bastante. Gravesen é um jogador de futebol dinamarquês, um trinco, daqueles que normalmente chamamos de caceteiros, que jogou 5 anos no Everton (onde joga actualmente com 32 anos) e foi contratado pelo Real Madrid depois de um bom Euro 2004 em Portugal. A agressividade e dureza que emprega ao jogo tornou-o conhecido em Inglaterra como "the dirtiest" e mais tarde, em Espanha, como "el ogro". A sua maneira peculiar de jogar, de estar em campo e de se integrar com o restante plantel do Real levou a que fosse seguido regularmente por um programa desportivo da televisão espanhola, o Maracaná 06. Entre outras coisas, podemos ver logo no primeiro video a "gravesinha", uma finta que ele inventou em pleno Bernabéu, a 15 de Janeiro de 2006, jogo que o Real ganhou ao Sevilha por 4:2 (o wikipédia sabe tudo). Está dividido em 6 vídeos, mas no total são uns 10 minutos. TOMMY!!!







segunda-feira, 19 de maio de 2008

Caution: Indifference

“O que passou lá vai! Lá, onde? É que eu quero saber! Também gosto de me sentir desligado das coisas, mas daquelas que não me pertencem. Não tenciono olvidar o que fez de mim a existência que sou. Não consigo apreciar a indiferença em nada do que vejo, quando ontem estava indiferente a esses vistos. As relações causa/efeito não me deixam esvaziar a importância de certas coisas ou situações. O que passou lá vai, mas o que ficou está cá e como o outro, também vai acabar por ir e deixar marcas. Gostava de abraçar a indiferença sem me sentir indiferente a ela, como com a Catarina em 95. O que passou lá vai, mas recuso-me a esquecer um sentimento que desejo voltar a viver. Para a frente é que é o caminho, mas não o consigo imaginar a nascer por baixo dos meus pés. Caso fosse assim tão simples, não haveria sinais nem sinaleiros, indicações ou obrigações, em terra, em mar, no ar ou no fogo... é que mesmo assim os acidentes acontecem. Nasci, cresci, fodi e morri. Balbuciar do limbo frases ocas irascíveis, propensas mechas inoperantes e risíveis, é destino próximo, sina presente e fado passado. O que passou lá vai, mofino mas vai.”

domingo, 18 de maio de 2008

Se a vida fosse como no facebook

Não sei quantos de vocês frequentam um site social (facebook, hi5, etc.) mas parece que 90% das pessoas que conheço insistem em enviar-me convites para eu me inscrever e ser "meus amigos". Aquilo até é giro nos primeiros 5 minutos para ver quem anda por lá mas cedo se torna uma maçada. Pior ainda é a total falta de privacidade na maior parte das contas e ligações. Por essa razão a minha conta do facebook tem um ponto de interrogação como imagem e alguns dos meus nomes. De resto só lá me ligo de mês a mês para dar uma olhada rápida.

Este sketch apanha exactamente o problema. Se o facebook fosse a vida real:


Uma nota sem qualquer relação: vou tentar aparecer mais vezes pelo blog com mais "cenas da vida real" em formato youtube :)

sexta-feira, 16 de maio de 2008

A Decade Under The Influence

Moribundo lá vai sobrevivendo...
"A Decade Under the Influence" é um documentário do Ted Demme e do Richard LaGravenese sobre a revolução do cinema americano na década de 70. Para ser mais preciso, os testemunhos estendem-se desde meados da década de 60, até aos finais de 70, acompanhando a guerra do Vietnam e também o pós-guerra, o caso Watergate e a consequente demissão de Nixon, o crescimento duma contra-cultura subversiva, apoiada na liberdade das drogas, do sexo e do "do it yourself", a luta contra as injustiças sociais como o racismo e contra a generalidade de regras impostas. O documentário está dividido em três episódios (a versão que vi), e começa, em tom de introdução, por falar na decadência em que o cinema americano se encontrava, depois da era dourada dos anos 30 e 40, com o screwball, o film-noir e as grandes produções épicas da altura. A imagem das grandes estrelas cheias de glamour, foi-se arrastando ainda durante os anos 50, e nos anos 60 sentia-se, mais que nunca, a necessidade de ver e contar histórias sobre pessoas reais, em detrimento daquelas personagens perfeitas em qualidades e defeitos. O novo cinema Europeu, sobretudo, mas também o Asiático, foram as grandes fontes de inspiração para os novos realizadores e argumentistas que viviam aquela realidade e queriam ajudar à revolução. Fellini, Godard, De Sica, Truffaut, Antonioni, Rossellini, Bergman, Kurosawa, e mesmo Cassavetes nos Estados Unidos, foram as principais influências, com uma maneira muito própria de filmar um cinema mais acutilante e mais próximo do espectador, contando, por vezes, as histórias mais simples e mundanas possíveis. A terminar o documentário, assistimos ao nascimento da grande indústria americana no final da década de 70, com filmes como Jaws, Rocky e Star Wars que levam cada vez mais gente às salas, batendo-se recordes de bilheteira uns atrás dos outros, passando-se depois ao merchandising, às sequelas e à produção em massa. Como já falei do principio e do fim, digo-vos apenas que os restantes 90% do filme são ocupados por nomes como Martin Scorsese, Francis Ford Coppola, Robert Altman, Peter Bogdanovich, Clint Eastwood, Milos Forman, Dennis Hopper, Sidney Lumet, Al Ashby, Woody Allen, Roman Polanski, Sidney Pollack, William Friedkin, a dirigir outros como Jack Nicholson, Al Pacino, Gene Hackman, Robert De Niro, Ellen Burstyn, Julie Christie, Sissy Spacek, Jon Voight, Robert Redford, Jane Fonda, Peter Fonda, Goldie Hawn, em filmes como Bonnie and Clyde, Easy Rider, The Godfather, The Last Picture Show, Harold and Maude, Chinatown, Taxi Driver, The Exorcist, The French Connection, MASH, entre outros. Alguém leu isto até ao fim? Claro que faltam muitos nomes, principalmente de filmes, mas isto já vai longo. É um bom documentário, para quem gosta do tema, muito na onda do “Easy Riders Raging Bulls”. Nota: 8/10.

Só porque sim

Isto por aqui anda meio mortiço, melhor moribumbo, não sei se é do tempo ou desinteresse, mas uma semana sem nenhum post não é normal. Será que é preciso fazer um peditório à Benfica para não deixar morrer o Terra de Idiotas ou contratar o Rui Costa para a gestão? Eu também não ando com muito para dizer, aliás até ando, mas escrever sobre inutilidades não traz sapiência a ninguém.
No espírito do post anterior fica aqui o trailer do único filme que fui ver ao indie, Introspective, um documentário espanhol acerca do pós-rock, que apesar do conhecimento que tinha sobre o estilo sempre deu para aprender mais qualquer coisa, conhecer novas bandas e rir-me um bocado com o Noel Galhagger dos Oasis (que não têm nada a ver). E acabar com o Amazing Grace do Low é sempre sinal de bom gosto. (a qualidade do vídeo não é a melhor e também não faz juz à filha da mãe da música que é).

Trailer



Continuando no espírito rockeiro miserável, fica a recomendação desta semana. E também para não dizerem que eu só ouço martelinhos e sininhos.
Luminarium do trio Tape é simplesmente belo e mais não digo.
Podem sacar aqui ou se forem mais "legais" ouvir excertos e comprar aqui na Boomkat melhor loja on-line.

Já agora e numa de martelos, quando andava à procura do trailer do Introspective encontrei esta pérola dos anos 90. Um Clássico.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Indie Lisboa no Porto

Começou hoje a extensão do festival de cinema IndieLisboa no Porto e em mais cidades do país e não só. No Porto o antigo e fechado Cinema Trindade, ali onde é o Bingo do Salgueiros, vai reabrir para uma semana de cinema com chancela independente. Numa altura em que o único complexo de cinemas na cidade, o do Cidade do Porto, vai fechar e em que apesar de em esporádicas ocasiõs haver cinema em alguns sítios da cidade, cineclubes da FLUP, FDUP e na Católica e o Teatro Campo Alegre, é bom poder voltar a ir a uma sala em que não existam pipocas, ok por mim até pode haver, mas em que não existam uma multiplicidade de lojas e o hipermercado ali ao lado e, em que se vá por amor ao cinema e pela vontade de se querer passar um bom bocado, seja o filme mau ou bom, existe sempre a magia da imagem em movimento. E só mais um desabafo, o Fantas tem não sei quantos milhares de espectadores e exibe uma data de filmes durante 2 semanas, pois onde é que se metem esses milhares durante o resto do ano? Aqui fica o programa, eu sou gajo de ir espreitar o documentário sobre o pós-rock e mais alguma coisa de cinema romeno (um dia destes falo aqui sobre a roménia). Mais informações consultem o site do plano B.


quarta-feira, 7 de maio de 2008

It's Always Sunny in Philadelphia

It’s Always Sunny in Philadelphia é a melhor sitcom que me chegou às mãos nos últimos anos. A série tem 32 episódios, divididos por três temporadas (7+10+15), e conta a história de quatro amigos, de quase 30 anos, que têm um Irish bar em Philadelphia, muito pouco frequentado, chamado “Paddy’s Pub”. O grupo sofre, em geral, de um egocentrismo atroz, que os leva às mais impensáveis discussões e, por conseguinte, competições, enquanto se tentam integrar na sociedade adulta. Dennis Reynolds (Glenn Howerton), um dos donos do bar, é uma espécie de playboy narcisista que tem como principal preocupação a sua imagem. Diandra “Sweet Dee” Reynolds (Kaitlin Olson) é irmão gémea de Dennis. Apesar de parecer a pessoa mais sã do grupo, emborracha-se do piorio sempre que conhece algum homem que lhe interessa, e fica bastante agressiva, partindo mesmo para a violência quando a chateiam. Mac (Rob McElhenney), outro dos donos, vendia droga na escola para arranjar amigos populares e faz-se passar por durão para agradar o pai que está preso por tráfico de drogas, mas normalmente é considerado um cromo pelos outros. Charlie Kelly (Charlie Day) é o outro dono, amigo de infância de Mac, e o mais tresloucado do grupo. Tem problemas de dislexia, é iletrado e acusado pelos outros de ser um bocado “atrasado”. É ele que faz o trabalho sujo no bar, o chamado “Charlie Work”. Vive numa casa que roça a imundice, não tem sorte com as mulheres e é, de todos, o que tem mais apetência para a música. A partir do primeiro episódio da segunda série aparece Frank Reynolds (Danny DeVito), pai de Dennis e Dee acabado de se separar da mulher. Frank compra parte do terreno do bar e obriga-os a fazer parte do “gang”, tornando-se o líder na maior parte dos esquemas, como grande manipulador que é.A série lida com uma enorme variedade de temas controversos como o racismo, a prostituição, a droga, a escravatura, os sem-abrigo, a homossexualidade, o aborto, a posse de armas, a pedofilia, o terrorismo, a religião, e é muitas vezes hilariante! Sobretudo porque passam o tempo a lixarem-se uns aos outros e por várias vezes com álcool a mais no sangue. Esta sitcom já foi exibida cá na FOX, ou ainda é (não tenho a FOX), com a excelente tradução: “Nunca chove em Philadelphia”. A “tagline” é: “It’s Seinfeld on crack”, e não está mal apanhada, 5 estrelas para esta excelente série. Deixo-vos com umas frases e a cena do “Day Man”:

Dennis: I'm a recovering crackhead and this is my retarded sister that I take care of. I'd like some welfare please.

Dee: "I'll eat your babies Bitch!"

Dennis: We don't want wild girls. We want real girls going wild. It's important to see the transition. You want to watch the process.

Charlie: Why don't I strap on my job helmet and squeeze down into a job cannon and fire off into Jobland where jobs grow on little jobbies?

Mac: What’s up bitches?




Só faltou dizer que são eles os três, os criadores e argumentistas da série. Fizeram o episódio piloto com cerca de 85 dólares e já têm contrato para a 4ª temporada que deve estrear lá para o fim do ano. Entretanto estão a preparar uma nova série de comédia e ficção científica intitulada: Boldly Going Nowhere.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Uma Curta e Cinco Trailers

Andava eu a ver o que o Scorsese está a preparar depois de Shine a Light, um documentário sobre os Stones que estreou no mês passado (não vi, mas todos os documentários do homem costumam ser bons), à procura, talvez, duma nova "parceria" com o De Niro, que convenhamos já não tem um grande papel num grande filme há bastante tempo, e deparei-me com uma pequena curta de 2007, uma espécie de homenagem ao mestre Hitchcock:

Key to Reserva


Já agora, não tem agendado nenhum com o De Niro, mas vêm aí mais dois com o DiCaprio: Shutter Island e The Rise of Theodore Roosevelt. Passando às estreias, os fanáticos dos ficheiros secretos podem ir esfregando as mãos, já que os agentes Mulder e Scully vão voltar no Verão com a segunda longa-metragem (para já, acho que só há isto, pena a esteria feminina na sala):

The X-Files: I Want to Believe


Na mesma onda, para seguidores do indiano Night Shyamalan, vem aí mais um, com Mark Whalberg, Zooey Deschanel e John Leguizamo:

The Happening


Agora três comédias. Mais uma série a dar origem a um filme, depois de seis temporadas que a tornaram numa série de culto, principalmente entre o público feminino:

Sex and the City: The Movie


Para terminar, mais dois filmes com a marca do clã Apatow. O primeiro escrito e interpretado por Jason Segel, com Mila Kunis, Kristen Bell, Bill Hader, Jonah Hill e Paul Rudd e o segundo com James Franco e Seth Rogen que assina o argumento juntamente com Evan Goldberg (a mesma dupla de Superbad).

Forgetting Sarah Marshall


Pineapple Express


domingo, 4 de maio de 2008

Cá por cima tudo bem!

“Parece-me cedo, mas já é tarde... até demais! Desconheço a razão, mas odoro seguir o meu instinto. Fui traído e humilhado! Vou-lhe mostrar como me é insignificante, como respiro melhor longe dele. Vou-lhe lembrar dia após dia que a mudança aconteceu, que hoje não é apenas o amanhã de ontem, mas o início de um calendário novo e inventado por mim. Cada idade merece a sua nalgada e ele leva umas quantas em atraso. Só uma mente pequena de ser inferior, primata primário e subdesenvolvido, equídeo de crina curta, podia voltar com o zurro atrás. Olho-te do meu pedestal, irónico, sarcástico, zombo de ti a cada hora, cínico e mordaz. A minha soberba vai-te vexar impune, achincalhar mais e mais. Vais remoer-te, atormentado, desesperado, vais suplicar, empedernido, para que tudo volte ao que era, para que não mais percas a lucidez. Vais sofrer porque posso, porque quero, até quando me apetecer e desde que olhes nesta direcção. Tudo isto porque não representas nada para mim.”

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Votações - 04/08

Deu-se inicio às primeiras votações há cerca de duas semanas, pelo que se decidiu fazer 3 novas de 15 em 15 dias. Assim sendo, todos os meses haverá 6 sondagens. Aqui estão os resultados do mês de Abril:

O melhor album de Radiohead é: Ok Computer (58% dos votos)

Steven Spielberg é: Bom. Entretem melhor que os outros (43% dos votos)

Qual o mais cómico? Secretário - Real Madrid (1996-1997) (58% dos votos)